Pedagogia e Tecnologia

Blog da disciplina Novas Tecnologias e Educação, do Curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

4.11.06

Emilia Ferreiro valoriza as novas tecnologias

Outra matéria importante, principalmente por se tratar de alfabetização/letramento e novas tecnologias. Espero que gostem.
Emilia Ferreiro valoriza as novas tecnologias

Por Paloma Varón
"A escola tem tradição de resistir às inovações tecnológicas, quaisquer que sejam elas. Mas a resistência tem de acabar.” Com essa frase, a psicolingüista argentina Emilia Ferreiro - doutora pela Universidade de Genebra, com tese orientada por Jean Piaget – mostra que está antenada para a importância da inserção das novas tecnologias no contexto escolar.
Emilia esteve em São Paulo dia 29 de março, quando proferiu palestra no auditório do Museu de Arte de São Paulo (Masp), promovida pelo Centro de Estudos da Escola da Vila. Com o tema “Novas investigações sobre a Psicogênese da Língua Escrita e suas repercussões na prática escolar”, ela falou também sobre a utilização pedagógica na Internet.
Em um site criado por ela e por pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México, o Chicos y Escritores (Crianças e Escritores), ela põe em prática alguns desses conceitos. No site, assim como ocorre com o EducaRede, há uma oficina de criação literária. Destinado a crianças de quatro a 12 anos, o Chicos y Escritores coloca-as em contato com autores consagrados da literatura infantil.
Os escritores começam a escrever um conto e as crianças têm de terminá-lo. Durante o processo, todos conversam, dialogam entre si e com o escritor. A criança é vista como produtora. Há também seções em que os pequenos indicam livros de que gostaram e trocam mensagens entre si. Segundo Emilia, o objetivo era fazer um site em que fossem desenvolvidas atividades diferentes das que ocorrem na sala de aula, mas que os professores pudessem utilizar essa experiência também em sala de aula.
Cultura letrada
Para ela, que é estudiosa da linguagem e autora de livros como “Psicogênese da Língua Escrita”, “Reflexões sobre Alfabetização” e “Passado e Presente dos verbos Ler e Escrever”, entre outros, há novos desafios na definição do leitor do século XXI. Isso porque a cultura letrada está presente de diversas formas nas novas tecnologias. “Graças às novas tecnologias, talvez seja mais fácil introduzir a criança à cultura letrada”, disse. Para ela, o correio eletrônico permite entrar no gênero epistolar (relativo à carta, mensagem).
Na Internet, encontramos todo tipo de texto, podemos consultar os clássicos da literatura, temos acesso às mais importantes bibliotecas do mundo, temos a versão on-line dos mais importantes jornais e revistas do mundo. “As novas tecnologias são muito poderosas e não tem sentido perguntar se são boas ou más, se servem ou não. A cada dia há mais escolas conectadas em rede, tudo indica que o acesso à Internet vai se proliferar como aconteceu com o celular”, completou.
Outro aspecto que a estudiosa ressaltou foi a revisão de textos (próprios ou de outros) que, segundo afirmou, ajuda a formar um produtor autônomo. “Na escola tradicional, o revisor é o professor, por isso, a socialização do revisor é essencial. Quanto mais alguém escreve mais consciente fica da necessidade de revisar,” destacou. Mais uma vez, Emília lembrou das vantagens do uso dos novas tecnologias. “O alunos costumam reclamar de que a revisão do texto deixa-o borrado e sujo, o computador, por sua vez, permite uma releitura do texto sempre que necessário e a versão final ficará limpa.” Saiba mais sobre leitura na InternetSite Chicos y Escritores http://www.chicosyescritores.org/
Site Lectura y Vida http://www.lecturayvida.org.ar/
Os sites indicados neste texto foram visitados em 02/04/2003
02/04/2003

Novas tecnologias e educação

Caras Colegas!
Achei muito interessante esta mensagem pois, além de falar sobre novas tecnologias, ela também nos fala sobre o nosso ofício de mestre, sugerindo formas para saiamos do modelo tradicional. Espero que gostem.
Nádia

Aulas animadas: mais movimento ao que acontece dentro da escola
Colunas VP

A palavra ânimo, do latim “anima”, está ligada a alma e significa “sopro de vida”. A animação é um dos sinais que nos dá a sensação de vida nos seres vivos e até mesmo em imagens (desenhos animados).Nesse sentido, as aulas “paradas” em que o professor tenta “ensinar” e os alunos fazem de conta que “prestam atenção”, além de contribuírem com o desânimo dos alunos, ainda permitem que o professor acredite, por alguns momentos, que conseguiu cumprir o seu objetivo. Uma proposta de aula animada é exatamente o oposto:• Os alunos são envolvidos em um desafio que não é exclusivamente escolar, mas sim algo que eles vêem acontecer fora da escola.• O protagonista é o próprio aluno. Ele é autor e ator.• A tarefa não é para entregar ao professor, mas sim para ser reconhecida tanto na escola quanto fora dela.• O aluno é membro importante dentro de um grupo. Assume papéis fundamentais e dessa forma é responsável.• Há movimento na sala de aula. Algo que é possível observar tanto pela liberdade que os alunos têm em circular nos diferentes espaços, como também em sua expressão corporal e facial.• O professor não fica preocupado em ensinar, mas em mediar o processo para que os alunos aprendam.Como desenvolver uma proposta com estas características? O que pode ser feito de modo que o aluno perceba significado, aprenda, colabore, sinta-se desafiado e envolvido?Há várias possibilidades, principalmente quando aproveitamos o potencial que as TICs (tecnologias de comunicação e informação) podem trazer à prática pedagógica.Os alunos gostam e envolvem-se em tarefas quando podem produzir e socializar algo que é reconhecido socialmente. Por isso podem aprender muito quando têm a oportunidade de criar um blog, um programa de rádio (ou Podcast), um jornal da escola ou um vídeo. Isso porque todas estas mídias podem ser socializadas dentro e fora da escola e o aluno ser reconhecido pela sua atuação, o que é de fundamental importância.Para o Congresso Saber 2006, optamos por trabalhar com educadores a produção de vídeos. Esta oficina vivencial, intitulada Aulas animadas: produção colaborativa de vídeos na educação, terá como ponto de partida a criação de um produto a partir dos diversos recursos que serão disponibilizados (massinha, peças de lego, bonecos e outros materiais) para a elaboração, produção e apresentação de uma propaganda em vídeo do produto criado.Esta proposta tem como principal intenção promover a aprendizagem baseada na resolução de problemas (KASTRUP, 2002), propiciando o trabalho em grupo e a aprendizagem colaborativa por meio das seguintes estratégias:• Envolvimento do grupo em um desafio colaborativo em que todos terão uma tarefa para que possam contribuir.• Uso do espaço da Sala Inteligente que possibilita integrar diferentes recursos e mídias em um mesmo local.• Proposta pedagógica baseada em algo que é produzido socialmente fora da escola: elaboração, construção, edição e socialização de um vídeo utilizando o software Windows Movie Maker.• Uso de material de apoio e consulta com animações que possibilitam maior autonomia para uso dos recursos tecnológicos disponíveis. Desta forma, o trabalho do mediador da oficina será apenas de orientação, 1991acompanhamento e incentivo a participação, sem precisar “ensinar” passo-a-passo cada etapa das atividades.Nosso objetivo é vivenciar e refletir a respeito do trabalho com diferentes habilidades e linguagens de modo ativo/participativo.Ao dividir com o grupo a tarefa de produzir um vídeo, os participantes compartilharão responsabilidades diferenciadas, terão que lidar com desafios que envolvem a relação com o outro e sua diversidade e até mesmo a resolução de problemas próprios da tarefa.O trabalho com múltiplas inteligências (GARDNER, 1995), é contemplado em diferentes momentos: para elaborar o roteiro é necessário inteligência lingüística, para se relacionar com o grupo durante todo o processo haverá envolvimento das inteligências intra e interpessoal, o trabalho de atuação no vídeo exigirá inteligência corporal, na criação do StoryBoard também deverá ser pensado nos sons que este vídeo terá e portanto a inteligência musical será fundamental, para pensar o cenário de produção é necessária a inteligência espacial. Ao trabalharem em grupos, os alunos aprenderão também uns com os outros, podendo partir das habilidades que já possuem e ao mesmo tempo despertarem o interesse por outras áreas.Com certeza maiores aspectos de cada uma destas inteligências serão utilizados no processo e este deverá propiciar uma reflexão aos participantes sobre o próprio desenvolvimento e aprendizagem.Outro fator importante é que em projetos como estes todos os alunos podem participar, independente de faixa etária, nível de conhecimento tecnológico ou até mesmo intelectual. É possível formar grupos contemplando a diversidade que há na escola e em nosso dia-dia, reunindo interesses e idéias de alunos surdos, cegos ou com qualquer outro tipo de limitação. Cada um pode contribuir, sentir-se importante e valorizado no projeto desenvolvido.O diferencial é o quanto a proposta foge do que comumente é apresentado na escola. Este novo contexto permite até que os alunos esqueçam que são “alunos”, daqueles que precisam fazer atividades “para-entregar-ao-professor”, pois podem atuar como inventores, cineastas, produtores, roteiristas, atores, dentre outros. O fato de assumir um novo papel ou personagem também traz um certo encantamento que permite maior envolvimento na atividade.Em suma, acreditamos que uma proposta capaz de contemplar o uso inteligente dos recursos disponíveis na escola, a diversidade de interesses e conhecimentos nas mais diversas áreas, o uso de mídias presentes em nosso cotidiano, a aprendizagem colaborativa e a perspectiva de ser agente do próprio processo de aprendizagem é o que precisamos para tornar nossas aulas e alunos mais animados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASFRANCO, Marília S. A natureza pedagógica das linguagens audiovisuais in Coletânea Lições com cinema. São Paulo, FDE, 1993.GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.KASTRUP, V. Aprendizagem, arte e invenção. Em Daniel Lins (Org). Nietzsche e Deleuze: intensidade e paixão. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002Martins, Mary Grace. Criando Histórias Digitais. Disponível em
http://www.vivenciapedagogica.com.br/ . Acesso em 10/05/2006MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7ª ed., Campinas: Papirus, 2003PENTEADO, Heloisa Dupas. Televisão e escola: conflito ou cooperação?. São Paulo: Cortez, 1991
Artigo publicado originalmente na revista
Direcional Escolas, de agosto de 2006, p. 16-17.

Meu depoimento

Ggostaria de deixar meu depoimento sobre a TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO.
Antes de estudar a fundo sobre essa tecnologia inseriada à escola, eu pensava que não era possível que acontecesse o porcesso de ensino e aprendizagem, com eficácia, para os alunos desde a educação infantil até o fundamental, hoje, depois de ler vários textos e vária postagem feitas pelas alunas do curso de Pedagogia, confesso que mudei muito minha opinião...
Eu como professora, hoje, vou mais a sala de informática com meus alunos e vejo que da maneira que trabalho com eles, estou tendo um retorno positivo em relação a aprendizagem de cada um.

Ontem li essas duas frases que achei super interessante, e me fez refletir sobre tudo que disse acima:

"O computador deverá ser utilizado como um instrumento auxiliar para o desenvolvimento integral do sujeito, e não apenas como armazém de informações disponíveis."

"O computador é uma máquina que estende os poderes da inteligência humana, logo deverá ser utilizado como um instrumento para o próprio sujeito ampliar seu potencial intelectual."

2.11.06

WebQuest, aprendendo na internet

A partir de uma aula do dia 04 de outubro e da leitura de uma reportagem da Revista Nova Escola sobre WebQuest, pude entender o quanto é importante para os alunos a integração dos computadores nos conteúdos das disciplinas.
O processo de investigação sobre o conteúdo na internet, pode transformar uma aula tradicional em um espaço tradicional, em uma aventura para o aluno, fazendo com que o processo se torne atrativo e cada vez mais instigante.
O professor monta um projeto para envolver o aluno num processo de investigação sobre um conteúdo curricular e de usuário da internet se transforma em criador de uma ou mais páginas, com questões e roteiros para solucioná-las.
Na reportagem foram apresentadas aos professores dicas de como encontrar o caminho da rede:. Em vez de pedir a pesquisa de um tema, lance uma a questão ou um enigma;. contextualize o tema o oriente o aluno a assumir um ponto de vista na história;. mostre que nem tudo que está na rede é verdade e que as homepages apresentam diferenças entre seus conteúdos;. amplie o universo da pesquisa, indique: livros, sugira entrevistas, com especialistas no assunto;. aproveite o tema para programar excursões, visitas, apresentar filmes;. na hora de escolher o trabalho final seja criativo. Maquetes, cartazes, apresentações encenações podem ser bons fechamentos;. por que não pedir que os alunos montem um site com o que pesquisaram? Certamente ficarão mais motivados, pois o trabalho se torna público;. quanto mais criativo for na elaboração da proposta de trabalho, menor será o risco de deparar com textos copiados de sites e livros;. lembre-se sempre; essa ferramenta permite que a garotada consulte on-line a avaliação do trabalho e o atualize constantemente.
Para saber mais: http://www.webquest.futuro.usp.br/

Tecnologia na educação

De acordo com o texto "TV professor: inter-relações e contribuições para o uso da tecnologia na educação" a autora Rosa Maria Castilhos de Abreu relata que:

"A sociedade da informação gera a necessidade de mudanças no contexto educacional, frente ao momento atual onde tem-se o privilégio de acesso ao rádio, continua-se a ter a histórica fotografia, tem-se o cinema, a televisão e o jornais em papel. Mas com o aparecimento da Internet, existe uma faixa etária predisposta a ser uma geração digital, e acredita-se que continuará a existir outra que ficará ligada aos meios tradicionais".

Percebe-se assim que os avanços tecnológicos chegam às organizações educacionais de modo a contribuir com a educação. É necessário, no entanto, que o profissional da educação, que recebeu uma formação tradicional, prepare-se para acompanhar e fazer uso desta tecnologia de maneira consciente e eficaz, pois nesse processo de ensino-aprendizagem ele é a figura-chave e têm como desafio criticar e criar a atividade. Mas muitas vezes o professor não está preparado para utilizar essas novas tecnologias de uma forma que propicie o conhecimento do aluno agregando valor a sua formação.
Para maiores informações acesse o site: http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/4199.pdf

Preparação para o mundo digital

Na edição nº277 do jornal da PUC Minas, na reportagem Preparação para o mundo digital o curso de Informática e Cidadania e os projetos Bagagem e Amiga da Escola me chamaram a atenção. Esses programas fazem a inclusão de adolescentes e adultos no mundo da informática, pessoas que antes não tinham perspectivas de trabalhar, agora já vêem as chances de emprego se aumentarem por causa do curso que é feito no campus da unidade de Arcos, dentre outras 45 cidades mineiras.
Os alunos não aprendem somente informática, os conhecimentos que são adquiridos são ligados às oficinas de artes, aulas de inglês e produção de textos. É muito bom saber que a PUC Minas não se preocupa somente com atualização dos seus funcionários e alunos.



Radionovela e fotonovela: Mídias adormecidas

Consultando minha coleção de revistas Nova Escola, encontrei um projeto nota 10, uma iniciativa da revista, cujos projetos inscritos são selecionados e premiados. o tema: Radionovela e Fotonovela:Mídias adormecidas, em sua introdução na reportagem, destaca o interesse da turma pelo projeto, o que torna o relato interessante, visto que um assunto tão retrógrado pode ser resgatado do século passado e despertar o interesse de uma turma de 6ª série.
Para alcançar seu objetivo e trabalhar o conteúdo proposto, o professor de Educação Artística mostrou que os produtos da indústria do entretenimento são passageiros em comparação às obras de arte.
Partindo deste pressuposto a turma analisou o contexto histórico, social e político que tornou a radionovela e a fotonovela populares e conheceu conceitos relativos à comunicação.Dessa forma foi possível uma ressignificação dessas mídias usando outras linguagens como a dramartugia, histórias em quadrinhos e cinema. É interessante ressaltar que, para realizar as tarefas os alunos trabalharam em grupo, o professor também mostra aos alunos que, tanto no passado como no presente, o mundo da comunicação impõe idéias, comportamentos e padrões que devem ser observadores de modo crítico.

Fonte: Revista Nova Escola, março de 2006, p.44-45.
OBS:Para saber mais entre em contato com o professor Carlos Augusto Cabral Arouca pelo e-mail:
Carlos@vila.Com.br

A introdução da informática no ambiente escolar

A informática vêm adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação. O professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações e deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação pedagógica.

1.11.06

Educação e Tecnologia

É preciso que nós como pedagogas, busquemos ser flexiveis em nossa pratica, com relação aos conteudos a serem trabalhados.
Mesmo por que, quando se tratando da construção do conhecimento, devemos ter a preocupação em buscar conteúdos significativos, utilizando estratégias que vão fazer diferença, e ter significado na vida do aluno, no seu dia a dia. Portanto não podemos perder o foco e o nosso objetivo que é o de educar para vida. Veja mais informações no Site:

Mídias de ontem e de hoje!



Radionovela e fotonovela: Mídias adormecidas

Consultando minha coleção de revistas Nova Escola, encontrei um projeto nota 10, uma iniciativa da revista, cujos projetos inscritos são selecionados e premiados. o tema: Radionovela e Fotonovela:Mídias adormecidas, em sua introdução na reportagem, destaca o interesse da turma pelo projeto, o que torna o relato interessante, visto que um assunto tão retrógrado pode ser resgatado do século passado e despertar o interesse de uma turma de 6ª série.
Para alcançar seu objetivo e trabalhar o conteúdo proposto, o professor de Educação Artística mostrou que os produtos da indústria do entretenimento são passageiros em comparação às obras de arte.
Partindo deste pressuposto a turma analisou o contexto histórico, social e político que tornou a radionovela e a fotonovela populares e conheceu conceitos relativos à comunicação.Dessa forma foi possível uma ressignificação dessas mídias usando outras linguagens como a dramartugia, histórias em quadrinhos e cinema. É interessante ressaltar que, para realizar as tarefas os alunos trabalharam em grupo, o professor também mostra aos alunos que, tanto no passado como no presente, o mundo da comunicação impõe idéias, comportamentos e padrões que devem ser observadores de modo crítico.

Fonte: Revista Nova Escola, março de 2006, p.44-45.
OBS:Para saber mais entre em contato com o professor Carlos Augusto Cabral Arouca pelo e-mail:
Carlos@vila.Com.br

29.10.06

O uso da informática como instrumento de ensino-aprendizagem


CARLA VIANA COSCARELLI*

A pressão em relação ao uso da informática se faz cada vez mais evidente em todas as
áreas, e isso não é diferente na educação. A todo momento os professores sentem que quem não for capaz de usar a informática como instrumental para o ensino aprendizagem estaráfora do mercado de trabalho. Mas quais os resultados da informática em relação à maior eficácia da aprendizagem? Os alunos realmente aprendem mais e melhor, quando fazem uso da informática? Que conceito de aprendizagem está por trás dos programas educativos?

Essas são algumas questões que ainda não têm recebido a atenção que merecem. A multimídia, em especial, tem sido a grande promessa de uma nova revolução no ensino. Muito sefala a respeito disso, mas pouco se comprova em termos da eficácia desse instrumental em situações de ensino-aprendizagem. Muita pesquisa ainda precisa ser feita, buscando informaçõesnovas a respeito da influência da multimídia na aprendizagem, para que se possa, futuramente, explorar esse recurso da melhor maneira possível com fins educacionais.

Contudo, uma idéia já é ponto pacífico entre as pessoas que lidam com informática na educação: a informática, assim como qualquer outro instrumental que possa ser usado em situações de ensino-aprendizagem, depende do uso que se faz dela. Não se pode esperar milagres das novas tecnologias.
*Professora do Departamento de Letras Vernáculas da FALE/UFMG.
Ilustrações: Zeflávio Teixeira

PRESENÇA PEDAGÓGICA • v.4 n. 20 • mar./abr. 1998 38 •

Sobre a multimídia Olhando as raízes da palavra Multimídia é fácil entender seu significado.
Multi – muitos, media – meios, ou seja, habilidade de transferir informação através de mais de
um meio, isto é, por intermédio de mais de um dos sentidos. A multimídia é, portanto, a utilização de muitos meios como textos, gráficos, sons, imagens, animação e simulação, combinados para se conseguir um determinado efeito. (Casas et al. 1996) Uma análise e sua utilização como recurso educacional .
A falta de embasamento teórico e empírico é uma constante nos mais diversos textos sobre a multimídia educacional. Yager (1991), por exemplo, acredita que apresentações multissensoriais aceleram e aumentam a compreensão e que, além disso, prendem por mais tempo a atenção da platéia. Segundo ele, isso parece acontecer porque os recursos usados pela multimídia – imagem, som e movimento – têm como objetivo chamar a atenção da platéia ou dousuário a todo momento. Será que esses recursos prendem a atenção porque têm esse objetivo? Será que eles realmente aceleram e aumentam a compreensão?
Yager não responde a essas perguntas. Esse mesmo autor diz ter esperança de que, se uma pessoa puder entender novos conceitos mais rápida e completamente, sua performance em tarefas intelectuais vai melhorar. Resta verificar se a multimídia é realmente um recurso que possibilita a compreensão mais rápida e completa de conceitos novos, para que se possa, depois, saber se tarefas intelectuais são realizadas mais eficientemente em função disso.
Segundo ele, uma boa razão para a utilização da multimídia é que, quando outros métodos são usados, a maioria da platéia não absorve tanta informação quanto poderia, sendo comum algumas pessoas nem prestarem atenção. Quanto mais longa a apresentação, mais as pessoas vão perder. Quanto mais informações você apresentar, menos a platéia vai absorver (...).
Não é sua culpa, e a sua platéia não é burra ou preguiçosa; isso tem mais a ver com a forma como as pessoas são construídas. Elas enxergam as cores, focalizam movimentos e escutam atentamente. (...) Estas são características que originalmente evitaram que fôssemos devorados e são, hoje, centrais para nossa recepção e processamento de informações (Yager, 1991:154).

Essa é mais uma das afirmações que podem ser interessantes, mas não são comprovadas pelo autor. Analisando a própria linguagem de Yager, a palavra “absorver” usada por ele deixa transparecer uma concepção de aprendizagem já ultrapassada, na qual o aprendiz é visto como uma esponja, que o professor aperta e ele absorve as informações, depois o professor aperta novamente e ele devolve as mesmas informações, do mesmo jeito que elas foram absorvidas. Se estiver certa a intuição de Yager (1991) e de outros autores que lidam com sistemas interativos educacionais como Reeves (1994), Teixeira, Barrère e Abrão (1996), de que apresentações multissensoriais aceleram e aumentam a compreensão, pode-se concluir que o nível de eficiência
das tão usadas “aulas expositivas” deve ser baixíssimo, pois geralmente não se utilizam cores nem movimento, e o estímulo auditivo tende a ser monótono.
Isso quer dizer que nessas situações estão sendo usados recursos que vão contra a natureza do mecanismo de percepção do ser humano. Pode-se perguntar então: se é assim, quanto se aprende na escola? Pode-se aprender muito mais? Controvérsias Reeves (1994) levanta algumas questões a respeito da multimídia que ainda estão sem uma resposta satisfatória.
Uma delas é que se deve “diminuir a carga cognitiva exigida pela tela para permitir o enfoque em conteúdos de eventos de aprendizagem”. Ou seja, é possível que o excesso de estímulos possa desviar a atenção do sujeito para aspectos de importância secundária. Outra questão levantada por Reeves é a respeito das cores.

Apesar do apelo intuitivo delas, cita algumas pesquisas que não apóiam a cor como sendo uma variável importante. Parece que ela é um distrator, mas pode ter efeitos secundários na atração da atenção. Essas idéias ainda carecem de mais investigações. Também não existe consenso a respeito das vantagens e desvantagens do uso individual ou em grupo de programas educacionais em multimídia.

Schank (1994) argumenta que a melhor maneira de aprender “é adquirir informações no exato momento em que você precisa delas. E isso significa instrução individual” (p. 36). É importante salientar que a primeira afirmação de Schank parece ser ponto pacífico entre os teóricos e professores: a motivação é realmente tida como um fator que contribui para o sucesso da situação de ensino-aprendizagem. Porém, o mesmo não pode ser dito em relação à segunda afirmação.

Alguns estudos (Grégoire et al., 1996; Turner & Dipinto, 1996) mostram que a utilização de sistemas interativos por duplas ou grupos pequenos de estudantes freqüentemente traz muito bons resultados. Discussões como as que acabam de ser apresentadas, servem, antes de tudopara mostrar que ainda há muito o que ser estudado em relação à multimídia e aos sistemas
interativos de aprendizagem de modo geral. E, para que esses estudos sejam confiáveis, é preciso que a intuição seja substituída por métodos
científicos de pesquisa.

Efeitos positivos
Parece haver um consenso, mesmo que intuitivo, no que diz respeito à idéia de que a multimídia traz bons resultados na aquisição de informação nova, apesar do número de pesquisas sobre isso ainda ser muito pequeno. Grégoire, Bracewell & Laferrière (1996) apresentam dados de pesquisas que comprovam os efeitos positivos das novas tecnologias de informação e comunicação na educação. É importante notar que esse relatório salienta que “a tecnologia por si só não muda diretamente o ensino ou a aprendizagem. Pelo contrário, oelemento mais importante é como a tecnologia é incorporada na instrução.” (Grégoire et al., 1996). E. Kintsch et al. (1995) também apresentam um estudo de casos de instrução em multimídia bem-sucedida.
Explorar bem o imenso potencial das novas tecnologias1 nas situações de ensino-aprendizagem pode trazer contribuições tanto para os estudantes quanto para os professores. Algumas delas, apresentadas com mais detalhes em Grégoire et al. (1996), são mencionadas a seguir.

Contribuições possíveis para a aprendizagem:

• Esses recursos estimulam os estudantes a desenvolverem habilidades intelectuais;
• Muitos estudantes mostram mais interesse em aprender e se concentram mais;
• As novas tecnologias estimulam a busca de mais informação sobre um assunto e de um maior número de relações entre as informações;
• O uso das novas tecnologias promove cooperação entre estudantes.
Contribuições possíveis para a função do professor:

• Através das novas tecnologias os professores obtêm rapidamente informação sobre recursos
instrucionais;
• Se o potencial das novas tecnologias estiver sendo explorado, o professor interage com os alunos mais do que nas aulas tradicionais;
• Professores começam a ver o conhecimento cada vez mais como um processo contínuo de pesquisa;
• Por possibilitar rever os caminhos de aprendizagem percorridos pelo aluno, as novas tecnologias facilitam a detecção pelos professores dos pontos fortes, assim como das dificuldades
específicas que o aluno encontrou, com aprendizagem incorreta ou pouco assimilada.
É importante deixar claro que os bons resultados da nova tecnologia dependem do uso que se faz dela, de como e com que finalidade ela está sendo usada. Não se pode esperar que o computador faça tudo sozinho. Ele traz informações e recursos, cabe ao professor planejar a aplicação deles em sala de aula.
A perspectiva dos educadores e pesquisadores a respeito da aprendizagem baseada nos computadores mudou muito nos últimos anos. Nos anos 80, o computador era tido como um agente de mudança, significando que se esperava da tecnologia um impacto notório e direto na aprendizagem e na aquisição de habilidades por parte dos alunos.

O efeito da tecnologia, nas situações de ensino-aprendizagem, levou a uma mudança de perspectiva. O computador passou a ser visto como uma ferramenta, por conseguinte, os
resultados dependem de como a tecnologia está sendo usada. Os computadores podem encorajar
uma aprendizagem multifacetada, isto é, criar oportunidades para que as idéias sejam consideradas a partir de múltiplas perspectivas. Eles também podem fornecer suporte para processos analíticos de pensamento. No entanto, esses dois papéis dependem de uma análise
cuidadosa das tarefas, para que seja selecionada a ferramenta certa para um determinado aprendiz na realização de uma determinada tarefa (E. Kintsch et al., 1995). Pode ser contraproducente ver as novas tecno-logias como facilitadoras da aprendizagem, no sentido de diminuir o trabalho dos aprendizes e tornar tudo mais fácil para eles. Desa- 1Novas tecnologias é uma abreviatura de novas tecnologias de informação e comunicação; são definidas como uma série de tecnologias que geralmente incluem o computador e que, quando combinadas ou interconectadas, são caracterizadas pelo poder de memorizar, processar, tornar acessível (na tela ou em outro suporte) e transmitir, em princípio para qualquer lugar, uma quantidade virtualmente ilimitada e extremamente diversificada de dados.
(Grégoire, et al., 1996, p.1) fios precisam ser apresentados aos alunos para motivá-los a se envolverem ativamente na aprendizagem.

O que é fácil demais é desmotivante para os aprendizes, por não oferecer desafio. Dificultar a aprendizagem propositalmente, e com objetivos bem definidos, pode forçar os estudantes a realizar processamentos adicionais que ajudarão a formar uma representação mais elaborada na memória. Facilitar as atividades, a ponto de impedir o erro, tem a grande desvantagem de não dar aos estudantes oportunidade de eles fazerem reestruturações do conhecimento a partir de seus erros.

Conceito de aprendizagem

Como se pode perceber na citação seguinte, o relatório de Grégoire et al. (1996) a respeito das novas tecnologias mostra uma concepção de aprendizagem bem diferente da que se pode ver em Yager (1991). A aprendizagem que está sendo examinada à luz das novas tecnologias refere-se a línguas, matemática, ciências humanas e naturais, artes (...) assim como habilidades intelectuais que estão associadas com essas várias matérias: habilidade de construir para si mesmo uma imagem mental da realidade, de raciocinar, de fazer julgamentos, de solucionar vários tipos de problemas, de inventar etc. Essa aprendizagem é também, por exemplo, o desenvolvimento de independência pessoal e responsabilidade, assim como várias habilidades sociais e de conduta” (Grégoire et al., 1996, p.1-2) .

Para ser coerente com essa concepção de aprendizagem, a interação do educando com o computador não deve ser somente através de respostas óbvias. É preciso exigir do sujeito uma reestruturação cognitiva, como na solução de problemas. Mas muitos sistemas interativos de aprendizagem são baseados ainda na psicologia do comportamento (behaviorismo), em vez de serem baseados na psicologia cognitiva contemporânea, segundo a qual o aprendiz é quem constrói o seu próprio conhecimento.
Para os pesquisadores da psicologia cognitiva contemporânea, os programas de computador deveriam ser instrumentos que envolvessem o aprendiz na construção de proposições, esquemas, regras, habilidades sensoriais e cognitivas; em suma, que envolvessem o aprendiz naconstrução do conhecimento. Pôr em prática essa concepção de aprendizagem requer que o sistema educacional seja repensado.

De acordo com ela, na escola seriam estudados assuntos relevantes para os alunos, que não mais seriam obrigados a memorizar a matéria como robôs. A aprendizagem faria parte da realidade do estudante, que saberia como aplicar, em sua vida fora da escola, os conhecimentos aprendidos.

Os softwares educacionais

Espera-se, de qualquer pessoa que se propõe a desenvolver programas de multimídia educacional, que ela tenha um conceito bem desenvolvido de aprendizagem, o qual servirá de base para seu trabalho. O que normalmente se percebe é que os idealizadores desses programas têm uma idéia muito restrita de aprendizagem; o aprendiz é sempre visto como uma tábula rasa, ou seja, como uma caixa vazia que precisa ser preenchida por alguém. Eles ainda parecem acreditar que as informações estão no software e que cabe ao aprendiz decorá-las.

Além disso, parece haver uma grande confusão, por parte dos criadores de softwares educativos no que diz respeito ao aprender com prazer. A maioria deles parece confundir essa idéia com a de brincar ou aprender por mágica. Pode ser que usar recursos de som e imagem torne as informações em algo mais digerível e compreensível. Mas é importante lembrar que a multimídia não faz mágicas, não se pode esperar resultados não realistas dos sistemas interativos de aprendizagem.

Muitos softwares educacionais são criticados por Schank (1994), que classifica a maioria deles como "lixo”. Ele acredita que os criadores e as pessoas que desenvolvem esses programas não entendem muito sobre aprendizagem e, por causa disso, acabam indo em direção à diversão, deixando de lado a proposta inicial de fazer um programa educacional. O grande número detítulos da multimídia educacional que não explora as capacidades cognitivas dos usuários pode ser explicado pela falta de conhecimento que os idealizadores dos programas têm a respeito do conceito de aprendizagem, ou de um conhecimento simplista e, não raro, equivocado a esse respeito.
No entanto, é preciso não generalizar indiscriminadamente. Existem alguns programas que desafiam a inteligência do usuário, oferecendo a ele várias situações-problema que o fazem, a todo momento, usar seu raciocínio e conhecimentos prévios para resolver os desafios. E. Kintsch et al. (1995) desenvolveram alguns princípios para se produzirem sistemas educacionais,
considerando que:

• aprender envolve construção ativa e intencional do significado;
• o resultado da aprendizagem é uma representação mental do conhecimento que, para ser efetiva, deve ser bem integrada aos conhecimentos prévios do aprendiz;
• para construir essa representação, o aprendiz precisa usar várias estratégias de pensamento e raciocínio;
• aprender ocorre em um contexto social e cultural;
• aprender requer motivação individual;
• é preciso estabelecer padrões para avaliar e monitorar o progresso.
Para que um programa promova uma aprendizagem nesses termos, é preciso que ele siga os princípios formulados por E. Kintsch et al. (1995), entre os quais se encontram:
• o objetivo geral da instrução é promover a aquisição de conhecimento que possa ser facilmente
acessado e aplicado em novas situações;
• as instruções devem ser centradas no aprendiz, isto é, a inteligência dele deve ser explorada;
• os conhecimentos prévios do aprendiz devem ser o ponto de partida para a instrução;
• os objetivos da aprendizagem devem ser significativos;
• a aprendizagem deve estar situada em um contexto realista e significativo;
• devem ser criadas oportunidades para a construção social do conhecimento;
• a compreensão profunda – refletir e criar novos significados – deve ser enfatizada;
• os alunos devem ser ajudados a prestar atenção em seus pensamentos. Sendo assim, os programas devem:
• fornecer suporte para a reflexão;
• encorajar a flexibilidade no uso de estratégias e criar oportunidades para considerar idéias de
muitas perspectivas;
• fornecer feedback rico e explicativo;
• explorar erros como oportunidades para desenvolver a aprendizagem;
• explorar diferenças individuais de interesse, conhecimento e habilidades;
• fornecer medidas significativas de avaliação.
Considerações finais
Têm sido lançados no mercado muitos programas em multimídia, tidos como educativos. Daí começam a surgir as perguntas: será que esses programas são realmente educativos? O que eles desenvolvem no usuário? Em que contribuem para a aprendizagem? Com base em que conceito de aprendizagem foram construídos? A partir de uma primeira observação, foi possível perceber que muitos programas em multimídia dão uma ênfase maior a atividade que trabalhamprincipalmente os mecanismos de percepção, trazendo para a tela do computador uma grande quantidade de estímulos de diversos tipos, como sons, desenhos, fotos, textos e movimentos, deixando de lado as tarefas que exigem do usuário o exercício de processos cognitivos mais complexos.
Quanto aos poucos estudos sobre este assunto que foram encontrados, há divergência de opiniões. Por um lado, alguns autores acreditam que a maior quantidade de estímulos é positiva; por outro lado, diversos autores têm dúvidas disso, acreditando que alguns elementos podem funcionar como distratores. É possível que todos tenham razão. No caso da leitura, a maior quantidade de estímulos a ser processada pode facilitar a compreensão e ajudar na assimilação das idéias apresentadas no texto. No entanto, é possível que existam determinados critérios e cuidados a serem seguidos, no que diz respeito à utilização e combinação dos diferentes estímulos, para que realmente auxiliem a aprendizagem. O que se pode dizer agora é que a obtenção de bons resultados usando as novas tecnologias depende do bom uso desse instrumental, que ainda é muito caro para ser mal utilizado. Usar o computador para continuar realizando as tradicionais tarefas de decorar não vai mudar em nada a educação e, além disso, será um grande desperdício do potencial que esse novo instrumental parece ter.

Muitos estudos sobre a multimídia ainda precisam ser feitos para conhecê-la melhor e para que se possam apontar alguns de seus aspectos positivos e/ou negativos, no que diz respeito à sua utilização como recurso educacional. Esses estudos podem também fornecer subsídios para o desenvolvimento e a avaliação de programas educacionais em multimídia para serem usados como recursos didáticos. •

O USO DA INFORMÁTICA COMO INSTRUMENTO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
mar./abr. 1998 • v.4 n. 20 • PRESENÇA PEDAGÓGICA • 45

Referências bibliográficas

Sugestões de leitura
CASAS, LUIS A. A., BRIDI, VERA L., FIALHO, FRANCISCO A. Construção de conhecimentos
por imersão em ambientes de realidade virtual. In: GUIMARÃES, Angelo
de M. (Ed.) Anais do VII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Belo
Horizonte: DCC/UFMG, p. 29-43, nov. 1996.
GRÉGOIRE, R., BRACEWELL, R. & LAFERRIÈRE, T. The contribution of new technologies
to learning and teaching in elementary and secondary schools:
Documentary Review. Laval University and McGill University, 1996.
KINTSCH, E., FRANZKE, M., HALEY, P., KINTSCH W. Principles of learning in multimidia
educational systems. Boulder: University of Colorado, 1995.
REEVES, THOMAS C. Dimensões pedagógicas eficazes de sistemas interativos de
aprendizagem, 1994. (Mimeo.).
SCHANK, ROGER. Roger Schank wants your child’s mind. Business Week, p. 36-37,
julho, 1994.
TEIXEIRA, C. A. C., BARRÈRE, E. & ABRÃO, I. C. A TV interativa como opção para a
educação à distância. In: GUIMARÃES, Angelo de M. (Ed.) Anais do VII Simpósio
Brasileiro de Informática na Educação. Belo Horizonte: DCC/UFMG, p. 119-
131, nov. 1996.
TURNER, SANDRA V. & DIPINTO, VITO M. PEER. Collaboration in a Hypermedia Lear-ning
Environment. Journal of Research on Computing in Education. n. 5, v. 28, 1996.
YAGER, TOM. Information’s Human Dimention: Multimedia technologies can
improve presentations today. Byte, p. 153-160, dez. 1991.
Para ter acesso a outras reportagens acesse:

"BOLETIM TÉCNICO DO SENAC"

Gostaria de indicar para pesquisa da turma sobre várias temáticas, a revista Boletim Técnico do Senac, desde o início do curso venho fazendo boas pesquisas nesse periódico que tem uma grande diversificação de assunto, e na maiorias das vezes atende a área pedagógica e com artigos diversos sobre tecnologia e educação.
A edição de set/dez 2003, volume 29, traz o artigo de Marco Silva com o título: De Anísio Teixeira à cibercultura: desafios para a formação de professores ontem, hoje e amanhã.
nesse artigo, Silva aborda à luz das idéias de Anísio Teixeira, o tema sobre a formação de professores que na maioria das vezes fica alheia à revolução das ciências e da tecnologia. Ele afirma que o professor poderá modificar sua atuação em sala de aula investindo em alguns fundamentos, sendo que um deles é:
"O professor precisará se dar conta do hipertexto enquanto escritura não sequencial, como montagem de conexões em rede que permite e exige uma multiplicidade de recorrências, transformando a leitura em escrita". (SILVA, 2003)
Vejo que o importante é que o professor tenha vontade de querer mudar e conhecer o que é possível para si e para o seu trabalho, porque há vários caminhos e soluções para a sua possível alfabetização tecnológica.

Informática e Poder: Uma leitura de Foucault

De acordo com o mestre em educação da UNICAMP Marcelo Araújo Franco, estamos em uma era onde surge a cada dia novas informações em velocidade bem acelerada.Nesse sentido, há uma exigência no mercado de trabalho de um profissional polivalente, que acompanhe os avanços tecnológicos. Assim tal exigência repercute no âmbito educacional, pois o mercado requer habilidades, qualificação e formação continuada. "Devido a estas dificuldades, a educação é mais do que nunca um dos pilares para a construção de qualquer sociedade que pretenda ser desenvolvida." Portanto, qualificação é uma palavra de ordem no contexto globalizante.

A importância da tecnologia na educação

A importância da tecnologia na Educação
Assistindo o primeiro Fantástico do ano de 2005 algumas perguntas povoaram minha cabeça quando mostraram o que a tecnologia irá fazer por nós daqui a 15 anos....Geladeira que fala? Carro que estaciona sozinho?
As máquinas ficam mais inteligentes, e nós?A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta, às vezes se leva tempo para dominá-los e muitas vezes cometemos vários equívocos.
E as escolas??? Como se preparam para os próximos 15 anos? E nós professores???
As escolas têm equipamentos, mas ainda engatinhamos na maneira de utilizá-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispor de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído consideravelmente. Atenção eu escrevi diminuído e não parado!!!
Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “- Não põe a mão no botão...vai quebrar a TV”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles nasceram na era da tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajudá-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.
A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades.
As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... o PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado.
O que será daqui a 15 anos??? Eu não sei!! Só sei que, agora, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que priorizem a ação do sujeito, como a epistemologia genética de Jean Piaget.

Divina Salvador Silva - Pedagoga - Especializada em Orientação, Supervisão e Administração Escolar; Profª/Coord. de Informática Educacional.e-mail: cred@centrorefeducacional.com.br


Queridas companheiras de curso, lí esta frase e considerei uma grande reflexão para o início desta semana a começar em mim!
Também a Vc meu querido Prof° Simão Pedro, penso que se ainda não conhece essa frase, ela se aplicará perfeitamente ao seu cotidiano, diante dos comentários compartilhados com a turma nas 2ªs e 4ªs feiras deste 2° semestre de 2006.
Enfim, vamos filosofar neste "restim" de semestre que nos aguarda, pois quem lê viaja, pelo menos na viagem da cura ( segundo BOSSUET ):
"No Egito, as bibliotecas eram chamadas de ''tesouro dos remédios da alma''. De fato nelas se curava a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras." Jacques Benigno Bossuet, Escritor, FRA, 1627-1704"

Novas tecnologias:ferramentas a serviço da Educação.

E aí turminha, eis aquí uma reportagem mais atual, trata-se de um congresso que aborda educação tecnológica . Espero que gostem!

TecEduc@tion 2006 trouxe novidades e cases de sucesso

O Congresso e Exposição Internacional de e-learning e Tecnologia Educacional – TecEduc@tion 2006 – foi realizado nos dias 4, 5 e 6 de outubro, no Centro de Convenções do Centro Universitário SENAC, e contou com a presença de renomados profissionais da área educacional.Divido em blocos temáticos, mini-cursos e Encontro Nacional de Dirigentes de T.I. o evento ofereceu aos seus congressistas informações de todo os gêneros, desde conhecimentos conceituais sobre o uso da Tecnologia na Educação, até apresentação de cases de sucesso de empresas como, Companhia Vale do Rio Doce, Banco Itaú, Orbitall, TAM, FGV-RJ, Bunge, entre outras.Os grandes destaques do congresso foram os mini-cursos, que discutiram temas voltados ao cotidiano escolar, e as oficinas ministradas na Sala Inteligente. A sala montada no local traduzia um novo conceito de ensino-aprendizagem, onde são evitadas ao máximo rupturas de informações, tornando a aula muito mais dinâmica e informativa.O evento que reuniu mais de 500 pessoas contou com uma exposição de produtos e serviços que serviu para que os participantes conhecessem novas ferramentas e instrumentos de tecnologia educacional, conhecendo na prática como e quais são os produtos que os ajudarão a ministrar aulas mais interativas, atrativas e eficazes.
Para saber mais sobre as atividades da Tec-Educ@tion acesse: www.aprendaki.com.br

A escola na era da tecnologia

A escola na era da tecnologia

A revista Nova Escola de março de 2005 traz uma reportagem cujo tema é "A escola na era da tecnologia" essa que foi escrita por Guiomar Namo de Mello (Diretota executiva da Fundação Victor Civita).
A autora ressalta que "as sociedades contemporâneas estão tornando a informação acessível a um número cada vez maior de pessoas. A expressão mais avançada desse processo é a internet. Essa tecnologia está provocando uma mudança de paradigma na produção e na divulgação do conhecimento: ele não será mais monopólio das instituições depositárias".
Tendo como base essa citação, é possível constar que a escola e o professor não são mais as únicas fontes de informação dos jovens. "O educador assume agora a função de conectar os conteúdos curriculares com conhecimentos que vêm de fora da escola e de ajudar os alunos a relacionar o aprendizado com o mundo."
Portanto nota-se a necessidade de pensar no novo papel do professor e da escola na era da tecnologia.

Para mais informações sobre a reportagem acesse:
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0180/aberto/com_a_palavra.shtml

Com o micro, a garotada se alfabetiza mais depressa.

Entre o meu "grande" acervo de revistas, achei uma reportagem da Nova Escola. O título que me chamou a atenção foi "Com o micro, a garotada se alfabetiza mais depressa.", pois não acreditava que o computador poderia ajudar na alfabetização.
Ainda tenho minhas dúvidas... mesmo vendo o uso de computadores com alunos de segundo período la na escola que faço estágio.
A reportagem me mostrou que o computador pode ajudar na alfabetização, não necessariamente tendo uma matéria especifica de informatica, ele pode ser utilizado por exemplo na disciplina de português. Com o uso do computador, a criança que está sendo alfabetizada, pode desenvolver a coordenação motora, identificar letras, números e símbolos.
Outro ponto que me chama a atenção é que para se trabalhar com o computador, nessa fase, precisa-se nada mais que um processador de texto e até dispensando o uso da internet.
Essa reportagem vocês podem encontrar na integra, clicando no link:

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0177/aberto/tecnologia.shtml

OBS: COMO NAO SOU EXPERT NISSO, O LINK NAO PODE FUNCIONAR MAS VOCÊS PODEM ENTRAR NO SITE DA NOVA ESCOLA: www.novaescola.com.br
E PROCURAR A EDICAO N° 177, MES DE NOVEMBRO DE 2004.