O uso do computador na escola
Concordo com a pedagoga Vera Lúcia Câmara, quando diz que o computador na maioria das escolas, está sendo usado como chamariz mercadológico, numa "jogada" de marketing, que se diverge e muito do intuito de se usar pedagogicamente o computador, buscando primeiramente, atender as solicitações de pais que procuram a profissionalização de seus filhos em computação, preocupados em atender a demanda do mercado de trabalho e portanto desprezando uma real utilização dos computadores em sala de aula.
Acredito ser de suma importância para nós, profissionais de educação, que estejamos cônscios das contribuições que o computador nos propicia, no que diz respeito à construção do conhecimento e que busquemos nos aperfeiçoar para melhor utilizá-lo, usufruindo de toda a interatividade e programabilidade possilitada pelo mesmo, na formação de um indivíduo independente, crítico, criativo e "antenado"com as transformações decorrentes da nossa sociedade cibernética. Assim como a autora, também vejo o computador como um meio,um recurso,que, ao ser bem empregado, poderá contribuir para a interação das diversas disciplinas e recursos disponíveis.Ler artigo:www.centrorefeducacional.com.br/usandoo.html
Acredito ser de suma importância para nós, profissionais de educação, que estejamos cônscios das contribuições que o computador nos propicia, no que diz respeito à construção do conhecimento e que busquemos nos aperfeiçoar para melhor utilizá-lo, usufruindo de toda a interatividade e programabilidade possilitada pelo mesmo, na formação de um indivíduo independente, crítico, criativo e "antenado"com as transformações decorrentes da nossa sociedade cibernética. Assim como a autora, também vejo o computador como um meio,um recurso,que, ao ser bem empregado, poderá contribuir para a interação das diversas disciplinas e recursos disponíveis.Ler artigo:www.centrorefeducacional.com.br/usandoo.html
posted by Jacira Vasconcelos | 7:03 PM
7 Comments:
Este assunto já é há muito debatido no ambiente escolar, e como não poderia deixar de ser, também acredito ser o computador e de todos os seus "benefícios" mais uma "arma" pedagógica para que os alunos aprendam o conteúdo administrado em sala de aula de uma maneira mais prazeirosa, porém não é essa a realidade da grande maioria das escolas que ainda persistem na idéia de computador como "isca de apanhar pais". E mesmo que as escolas tenham o equipamento isto não significa o uso PEDAGÓGICO do mesmo, pois é necessário uma vontade de todos para que ele (computador)seja um instrumento de aprendizagem. Por essa razão acredito que hoje, com toda a informação que os profissionais têm, não cabe mais o discurso "não temos capacitação", uma vez que esta deve ser uma busca pessoal de cada profissional, cabendo as escolas o papel de estimuladores para que este "clichê" seja modificado. Façam a sua parte sem esperar que o outro faça o mesmo.
Este comentário foi removido pelo autor.
Eu li todo o texto original e decidi reescrever o trecho que mais me chamou atenção:
“Entendemos que qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais altamente elaborado, depende de quem o usa e de como isso é feito. Cabe ao professor a responsabilidade de diversificar a abordagem de seu componente curricular.”
Eu comungo da mesma idéia. Cabe ao professor utilizar, da forma mais prazerosa e produtiva, as tecnologias que tem acesso.
E possível fazer um bom trabalho com poucos recursos, da mesma forma que uma gama muito variada de recursos não são a garantia de sucesso. Cabe ao professor escolher e diversificar, sempre.
Texto muito legal Jacira. Valeu!Beijocas.
Achei um artigo muito interessante e concordo com a autora.
"O marketing realizado em torno do ensino utilizando computadores tem criado expectativas que muitas vezes desvirtuam o projeto pedagógico da escola, quando esta passa a querer atender a pais que desejam que os filhos sejam profissionalizados em computação, por meio da escola."
Esta passagem retrata uma realidade pois percebi na minha ex-escola que a preoculpação era inserir o computador na grade para as crianças saberem utilizar a maquina e atender as "exigencias" dos pais de levarem os alunos ao laboratorio...Mas acredito que tem escolas(pelo menos conheço uma particular) que realmente desenvolve um projeto legal envolvendo os micros, como a autora sugere.Quem tiver interesse o site do colegio é: www.colegiocristao.com.br, se nao me engano.Esta escola foi a que eu fiz minha pesquisa da Sheila semestre passado.
Muito legal Jacira.
Infelizmente ainda encontramos algumas escolas que adotaram em seu currículo a disciplina Informática na Educação, mas não a utilizam da maneira que deveria ser. Usar o computador como chamariz mercadológico não acrescentará em nada o trabalho da escola e o desenvolvimento do aluno.A tecnologia abre possibilidades. Mas, somente a atuação das pessoas permite que elas se realizem. Portanto, cabe refletir qual o uso que escolas e ducadores fazem do computador? na área da educação, há várias possibilidades quanto ao bom uso desta ferramenta. o professor pode aproveitá-la para divulgar trabalhos, falar sobre atualidades, propor discussões com os alunos, publicar materiais e permitir a interação.
O artigo é interessante, chama a atenção para como o computador vem sendo usado. Muitas escolas se julgam inseridas na era digital por ter um computador na sala da direção e na secretaria, e ainda tem a capacidade de dizer que tem computador na escola, que estão preparando seus alunos para o mundo que os espera, não passando de uma jogada para atrair a atenção dos pais. As escolas sabem que precisam se adaptar as novas mudanças, mas tem muita resistência. Achei relevante a autora dizer que o computador é um meio para se chegar ao aprendizado e acredito que sem planejamento e interação com as disciplinas o computador vai continuar sendo um “chamariz mercadológico”.
Nas escolas públicas, o computador muitas vezes não passa de um “bem intocável”. O que desta forma não pode contribuir em nada para o processo de ensino aprendizagem.
Já nas escolas particulares seu manuseio também ocorre de maneira equivocada. Ele é um “bem tocável”. Toca-se nos ícones para aprender o que significa cada figura e cada tecla ali apresentada.
Se ele é uma tecnologia em uso, capaz de articular conhecimento e interatividade. Então busquemos nós pedagogas a real utilização de forma apropriada desse “bem social” em sala de aula.
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