Internet na escola, aceitem este novo desafio
Após a leitura desta entrevista com a Emília Ferrero, parei um pouco para refletir sobre o uso das tecnologias digitais na escola, e a importância de os professores aceitaremos desafios por ela "propostos", uma vez que não podemos evitar o uso do computador na escola - pois ainda que não seja em casa esses alunos têm varias opções de acesso, através da casa de amigos, lan House, local de trabalho, etc.- e nem mesmo negar a importância que tal apresenta em nosso cotidiano. E o mais interessante foi perceber que por mais que queiramos ou acreditemos que não a tecnologia está "aí" presente, e cabe ao professor analisar e juntamente com seus alunos desenvolver uma postura crítica frente ao que é ofertado para que se possa fazer um uso efetivo das inovações tecnológicas de maneira efetiva no processo ensino-aprendizagem dos alunos. "Então sugiro que aceitem os novos desafios."
Caso tenham interesse o site é: http://discursocitado.blogspot.com/2006/11/internet-na-escola-no-resolve.html
8 Comments:
A meu ver, é contundente e necessário que os educadores aceitem o desafio que é apresentado pela Era Cibernética, porque os alunos que chegam as instituições escolares são nativos dessa cultura informatizada e midiática.
Numa entrevista de Emilia Ferrero (que não foi mencionada quando ocorreu), a autora discutia a Internet e a educação apresentando ao longo do texto os desafios da escola atual. Ferrero aponta assuntos, que para ela apresentam como problemáticas advindas da Internet, como: hipertextos, não-linearidade, confiabilidade da Internet e multiplicidade de vozes que existe na Internet.
A autora acredita quando a criança tem acesso a universos muitos distintos como, por exemplo, a não-linearidade dos textos e dos assuntos dispostos na Internet, através de hipertextos, podem tornar-se empecilho ao padrão linear da leitura dos livros. Mas vale lembrar que há leituras impressas – poemas, coletâneas de autores... – que também podem ser feitas por hiperlinkagem. E isso é que faz com que a leitura fique mais interessante, pois não necessita seguir um padrão de leitura textual.
A autora afirma ainda que:
“Com a internet, o problema não é tanto ser linear ou não. O problema é o seguinte. Eu busco, acho um site, que tem um link para outro lugar, e dele vou para outro, e em pouco tempo já nem sei o que buscava. Sou um barco perdido no meio do mar sem porto de chegada.”
E é nesse ponto que entra a presença ilustre do professor... Auxiliando o aluno a encontrar um norte ou construir o seu norte para navegar com mais segurança no mar “revolto” do ciberespaço. Porque Emília apresenta uma inquietação, que os alunos da Era Digital não duvidam da Internet e acreditam cegamente em tudo que é postado nesse ciberespaço. E mais uma vez o educador se mostra indispensável... Para desenvolver duas competências básicas em seus alunos: de análise crítica e de conseguirem separar o joio do trigo.
O educador é o viés imprescindível para construir uma ponte entre os alunos e o mundo cibernético e midiático. Porque o alunado possui o conhecimento dos aparatos tecnológicos, mas ainda não conseguem se posicionar frente a elas.
Concordo com a Hendy...Pela entrevista(que achei muito interessante) da para perceber como a internet deixa de ser um mito- e ate mesmo um bicho de sete cabeças- para finalmente entrar no universo historico e conservador da instituiçao denominada escola.
"Porque o alunado possui o conhecimento dos aparatos tecnológicos, mas ainda não conseguem se posicionar frente a elas." Nesta frase do comentario acima achei também interessante a colocaçao.Fiquei "matutando" por minutos nela. Ai pensei: Será mesmo que o aluno ainda nao sabe se posicionar??? Ou será o professor que ainda nao descobriu nem mesmo como trazer estes "conhecimentos" para dentro de sala para depois auxilia-lo nesta reflexão??? Eis um entrave...
Este é um assunto importantíssimo, pois mesmo que a tecnologia(principalmente a internet) esteja muito presente no cotidiano da escola, há ainda muita resistência por parte de alguns educadores. Sabemos que, mesmo q a escola não aceite a internet, os alunos terão contato com ela em outros ambientes. Então o melhor é que a escola se organize e se adeque para implantação de tal recurso na educação, pois dessa forma ela poderá está auxiliando seus educandos a selecionarem e retirarem das internet aquilo que lhes é de melhor proveito e que os faça crescer em algum aspecto. Quanto mais a escola resiste à internet, mais ela empurra seus alunos á má utilização da mesma.
Achei bem interessante a entrevista de Emilia Ferrero, quando a autora discuti a Internet e a Educação. E preocupo também com algumas questões levantadas por ela como a não-linearidade, a confiança na internet e o hipertexto. Pois eu como educadora em uma sala de aula me sentiria despreparada para realizar tais tarefas, mesmo tendo acesso a internet diariamente, não sei lidar com isto em sala de aula. Tenho um pouco de resitência em quanto a isto.
Acho que o aluno tem que estar em contato com o computador, internet, mas não acho viável isto ser tão rápido, pois nem todos os alunos têm acesso com facilidade a esta tecnologia.
Acredito que seja o ponto central nesta discussão a importância dos professores aceitarem as tecnologias a favor da educação, embora considero que os professores a temem pela falta de preparo e informação, as "coisas" caem de "para-quedas" na educação e se por um lado não há preparo e por outro há um desconhecimento por parte de uma maioria, o que se vê refletido na educação é a criação de um grande obstáculo para utilização deste recurso.
Concordo que os educadores devem aceitar o novo desafio de trabalharem com as novas tecnologias na escola. Pois, o contexto social atual apresenta uma enorme variedade de equipamentos tecnológicos, portanto faz-se necessário que a Educação também utilize as tecnologias digitais no processo de ensino aprendizagem, buscando inserir os estudantes neste contexto, oferecendo uma educação de qualidade e atendendo assim as exigências da sociedade atual.
Quanto estudante de pedagogia ainda é difícil falar como educadora, falta prática, falta internalização de teorias, falta... Apesar disso, o depoimento de Emilia Ferreiro foi de grande significado. Sua visão sobre o uso da Internet na escola é muito interessante, por que além de descrever quase que com exatidão o sentimento que ME vem quando procuro algo na Internet, ela também não se limitou a “criticar” ou “elogiar’ o uso desse recurso, mas sim de mostrar o grande desafio que está por trás da utilização desse instrumento, uma vez que um dos principais objetivos da educação seja formar pessoas críticas e autônomas. Claro que sabemos que na realidade a coisa é bem diferente, daí a grande dificuldade de lidar com essa “novidade”. Mas, o “engraçado” como tudo acaba se fechando no grande, importante e desafiador papel do professor. Quanta responsabilidade!
Quanto estudante de pedagogia ainda é difícil falar como educadora, falta prática, falta internalização de teorias, falta... Apesar disso, o depoimento de Emilia Ferreiro foi de grande significado. Sua visão sobre o uso da Internet na escola é muito interessante, por que além de descrever quase que com exatidão o sentimento que ME vem quando procuro algo na Internet, ela também não se limitou a “criticar” ou “elogiar’ o uso desse recurso, mas sim de mostrar o grande desafio que está por trás da utilização desse instrumento, uma vez que um dos principais objetivos da educação seja formar pessoas críticas e autônomas. Claro que sabemos que na realidade a coisa é bem diferente, daí a grande dificuldade de lidar com essa “novidade”. Mas, o “engraçado” como tudo acaba se fechando no grande, importante e desafiador papel do professor. Quanta responsabilidade!
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