Pedagogia e Tecnologia

Blog da disciplina Novas Tecnologias e Educação, do Curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

30.4.07




O texto de Solange Arruda trata da questão da escola do futuro: sua mudanças e expectativas em relação as novas tecnologias. Começa com uma visão ingênua e exagerada de uma escola futurista que serve de confronto para com a realidade educacional brasileira. A autora coloca que é com base na condições de tal realidade que podemos projetar a escola de amanhã. Equipar as escolas com os intrumentos da nova tecnologia, presente na vida pessoal de todos de forma ativa, é o primeiro passo para obter uma visão de futuro e, de acordo com o presidente do Ipae o Brasil possui reserva de verbas para tal.
No texto a professora Maria Helena Bonilla chama a atenção para o modelo de rede que promove o diálogo e aproximidade com a diversiade de forma a atender as demandas do aluno. Propôs à suas alunas da Pedagogia um currículo hipertextual, ou seja, um currículo aberto que é construído ao longo do curso com a participação íntegra das alunas. A mesma diz que "um curso de formação de professores não pode ficar confirnado entre quatro paredes, precisa quebrar os limites do espaço temporal, estrapolar os muros da sala de aula. A coordenadora do USP, Silvia Fichmann, concorda com a professora e ressalva que para alcançar as futuras exigências educacionais é preciso apostar em um método em que o aluno seja o construtor de sua aprendizagem com a mediação do professor, respeitando sua individualidade, seu ritmo e desenvolvimento cognitivo .
Ainda no texto é colocado que em um método educativo como este é preciso que se tenha a idéia de rede e/ou teia, em que há conexões de tudo com todos. Para tal os meios estruturais da escola e das salas de aula devem passar por mudanças: salas de aula deverão ser equipadadas por computadores (um por aluno e um para o professor), a lousa deverá ser eletrônica para facilitar a exibição de filmes, DVDs e videoconferencias prevê Silvia Fichmam da Escola do Futuro da USP.
A escola do Futuro não precisará de obter portas hexagonais inteligentes, estreiras rolantes que levará os alunos a aulas/atividades diferentes, professores virtuais, alunos acompanhados de andróides que armazenam lições e as informaçoes, livros eltrônicos que se transformam em carteiras enfim não será um escola típica a do desendo "OS JETSONS". Se assim for correrá-se o risco de manter a escola contida apenas de transmissão de conhecimento e informações, com alunos passivos e submissos pela massa de informação transmitida pelas mídias, professores máquinas detidos de poder e donos do conhecimento, ou seja, a escola dita tradicional de forma mais "moderninha".
Como ressalva o texto a escola do futuro precisará ser equipada por computadores ligados a internet possibilitando a comunicação e articulação constante entre estudante/estudante, estudante/professor, estudante/conhecimento, estudante/mundo, professor/conhecimento e professor/mundo, necessitará também de ambientes virtuais , com professores mediadores capazes de formar alunos críticos reflexivos que saibam selecinar as melhores informações e transformá-las em conhecimento, com aulas/atividades ora presenciais ora à distância de forma a proporcionar aos alunos o contato com a diversidade , o respeito ao seu ritmo e desenvolvimento e a autoria sobre o seu próprio processo de apredizagem.
Felizmente já é possível observar mudanças na realidade educacional brasileira que poderá atender as necessidades da escola do futuro uma delas é o "Projeto UCA" mantido peo governo e se constitui na disribuição de computadores (do tipo Lap-Top) aos alunos universalizando assim o contato de todos (principalmentes aos pertencentes à classe baixa) com a máquina tendo a possibilidade de levá-lo para casa inserindo também a família ao mundo da informática, outra iniciativa seria a Universiade Aberta do Brasil liderada pelo MEC que se constitui em uma universidade virtual que oferece cursos de graduação à distância.
Além desses há também projetos organizados e liderados pelas próprias escolas, que utilizam as novas tecnologias em especial o computador conectado a internet, como ferramenta de aprendizagem. Por exemplo o uso de Podcast em que os alunos se transformam em locutores de rádio e criam seus prórios programas, de Hipertextos em que a leitura e a escrita se torna colaborativa e/ou cooperativa, a participação em Fóruns vituais onde o aluno poderá expor sua idéias sobre um determinado assunto. Outra mudança que já vem acontecendo á mais tempo nos cursos de graduação e formação continuada de profesores e a inserção de displinas ligadas ao assunto proporcinando ao educador uma visão mais crítiva e compreensiva sobre a nova tedência educacional.
Infelizmente existem muitas barreiras ainda, como o desvio de verbas, ressistência de professores, escassez de material, miséria da população que acabam por dificultar a caminhada. Acredito que os primeiros passos já estão sendo dados, o primeiro e o mais importante que poderá romper com as barreiras seria a conscientização de todos para com a responsabilidade de (re)construir esta nova escola.