Passado e Presente numa realidade tecnológica
Ao estudar sobre as novas tecnologias na educação, bem como fazer uso delas enquanto se aprende, o que deve ficar claro para o professor é que ele não precisa se desfazer do "velho" para aprender e fazer uso do "novo", mas sim inserir no que já foi construído até aqui, as benesses da tecnologia. Esse assunto pode ser ricamente ilustrado com a afirmação de Paulo Freire (1996) em seu livro Pedagogia da autonomia, quando diz,
é próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas cronológico, o velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo. (FREIRE, 1996, p. 35)
Isto posto porque parece que a sociedade, as instituições escolares, os professores, entre outros, precisam soltar-se das amarras da história, das construções científicas para fazer uso de computador, internet, câmera digital, MP3...
Temos que a educação é uma caminhada constante e para que hoje se possa falar em alfabetização tecnológica, muitos homens passaram pelos exercícios feitos em mimeógrafos, pelo quadro negro e giz de cal para serem alfabetizados.
O que vale a pena é fazer - através das tecnologias - o trânsito entre passado e presente.
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