O desafio é massificar
Em 1980, o cientista da computação Nicholas Negroponte (foto) criou o Media Laboratory, do MIT, para estudar a interação entre humanos e computadores. É ainda autor de uma distinção já clássica que dividiu as atividades econômicas entre átomos e bits. Hoje, dedica-se ao programa One Laptop per Child (Um Laptop por Criança). Quer difundir entre crianças de todo o planeta um computador portátil, que custa perto de 100 dólares, e transformá-lo num trampolim educacional.
Qual a importância do projeto Um Laptop por Criança?
Enquanto houver pobreza, não haverá paz. A única forma eficiente de combater a pobreza é pela educação. E a única maneira de prover educação é pela inclusão digital. O projeto nos ajuda a colocar a educação nas mãos da criança.
O que falta na transição do mundo dos átomos para o dos bits?
Acesso universal. Computadores e conectividade ainda são tratados como artigos de luxo, como carros. A supervia da informação deveria ser menos parecida com estradas com pedágio e mais semelhante a uma calçada, por onde todos possam circular. O acesso aos bits é um direito humano.
O que de melhor aconteceu para as pessoas com o advento da era digital?
Muitas coisas. Mas acho interessante que os usuários do mundo digital não são só usuários. Eles fazem coisas. Não apenas consomem, mas criam conteúdo. E isso é fantástico.
Colegas
Quando li esta entrevista na Revista Veja (Editora Abril, Edição 1978 - ano 39 - nº 41 de 18 de outubro de 2006) lembrei-me do que disse nosso Prof. Simão Pedro, em sua primeira aula, a respeito do projeto do MEC, em levar um LapTop para cada aluno. Vejam que este é um projeto mundial.
Parece que o Brasil já está caminhando firme nesse processo, pois já estão chegando os primeiros LapTops. Apesar do programa ser conhecido como "LapTop de 100 dólares", estes custaram 140 dólares.
Vejam em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112006/03112006-8.shl
Vejam em http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112006/03112006-8.shl
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