A tecnologia chega à escola, que não é mais só para a elite
Jamais a sociedade brasileira se comprometeu tanto com a educação. Empresas públicas e privadas, fundações, entidades soiais e não - governamentais têm se dedicado a estudar e propor soluções na área da educação.
A reportagem da revista na escola traz os avanços na educação a partir da década de 90 tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais, a aprovação da LDB dentre outro. Estudar já não é mais um privilégio para poucom como na década de 30. Porém, a qualidade do ensino na rede pública, onde se consentra o maior número de estudantes ainda é a grande questão da educação. O acesso e a utilização efetiva da tecnologia, a formação continuada e a organização do currículo por disciplina e por h/aula são os grandes desafios que nós como professores e futuras pedagogas iremos deparar na escola de hoje.
O computador e a ampla gama de opções que ele ofererce está presente em muitas salas de aula. Com isso o professor deixa de ser a única fonte de conhecimento e informação na escola. E a qualidade do ensino depende justamente dos profissionais que atuam na escola em se ajustar às novas demandas da sociedade atual.
Esta reportagem se encontra na íntegra na edição 186 de outubro de 2005 através do endereço: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0186/aberto/mt_92545.shtml
4 Comments:
A universalização do ensino fundamental é um grande avanço.Mas não basta que a tecnologia chegue as escolas,pois deve-se investir na formação docente para que aconteça uma ação transformadora que coloque aluno e professor,lado a lado como produtores de informação e não só receptores
Concordo com o que a Bruna disse. É importante considerar que o avanço tecnológico nas escolas é de suma importância, uma vez que a escola é o reflexo da sociedade.
Com um adequado aperfeiçoamento dos professores para que estes saibam usar a tecnoligia qualitativamente para aprimorar o ensino, a educação se desenvolverá consideravelmente.
É interessante relatos de que “a tecnologia chega à escola, que não é mais só para a elite”. Entretanto, desde a Antiguidade existe a divisão de classes - nessa época histórica através da propriedade privada - e, conseqüentemente, a diferenciação da educação destinada à classe dominante e a classe dominada.
É notório que os avanços tecnológicos provocam mudanças no âmbito educacional. Mas o educador do século XXI deve perceber que a tecnologia não é e nunca será a “salvadora” de todas os problemáticas que perpassam a instituição escolar. A escola é um órgão muito mais complexo do que se possa imaginar. Pode ser comparada ao corpo humano... Não é “resolvendo” um determinado tipo de causa que o organismo irá reagir positivamente.
Atualmente, no século XXI, percebe-se que as pessoas têm maior condições de continuar os estudos e de estudar mais tempo. Eu mesma sou um exemplo disso, pois sou a primeira geração que está fazendo Ensino Superior. Meus avôs materno e paterno eram analfabetos, minhas avós materna e paterna também são, meu pai concluiu somente até a 4ª série primário e minha mãe até a 8ª. Por isso, é uma vitória para meus pais estarem formando suas filhas no Ensino Superior.
Vale salientar que atualmente alguns órgãos e instituições buscam uma educação mais igualitária, a qual os pertencentes das classes menos favorecidas possuam os mesmos, ou parecidos, acessos e oportunidades do que as pessoas que possuem isso. Um exemplo disso é o projeto UCA (um computador por aluno), o ProInfo entre outros. É necessário que nós, como futuras pedagogas, aceitemos os desafios que nos são propostos pela Era Digital. A formação pode ser precária, o salário não é satisfatório, os órgãos governamentais e burocráticos não auxiliam... Porém deve-se focar no principal do processo ensino-aprendizagem: a aprendizagem da prole, para que esses consigam se posicionar criticamente frente a sociedade capitalista e não serem marionetes na mão dos dominantes.
A tecnologia invadiu todas as áreas da nossa vida. E com anos de atraso ela agora chega à escola. A informática na educação tem um duplo sentido: de um lado, o caráter de experimentação e de procura e de outro, o domínio de uma nova linguagem na sala de aula, e a escola já não pode negar nem ficar à margem deste fato.
Temos presenciado alguns projetos, estudos, propostas, etc. para que o computador seja uma realidade nas escolas brasileiras, principalmente nas escolas públicas, onde se concentra o maior número de estudantes do nosso país.Porém, ao meu ver, ainda estamos aquém de podermos afirmar o título desta reportagem: que a tecnologia chega à escola e que não é mais só para a elite. Estamos iniciando um longo caminho rumo a democratização das novas tecnologias nas escolas, e oportunizar um ensino de qualidade a toda população brasileira é a meta e esperança de todo educador(ou pelo menos deveria ser). Mas sabemos que isso ainda não é a realidade das crianças e jovens das periferias deste imenso país. E, em muitos casos, a tecnologia não é nem a realidade de muitos educadores também.
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