Internet, ética e escola

O uso da Internet passou a ser motivo para que escolas paulistanas discutam ética com seus alunos.
Os riscos dos cyberbullying e a repassagem de e-mail que espalhe boato capaz de provocar prejuízos morais ou de outra ordem a terceiros, p.e., com as consequentes implicações penais passam a ser tratados com os alunos da Educação Básica.
Algumas escolas pretendem implantar disciplina para tratar de ética e Internet.
Então coisas como o que eu chamo de e-cola, a cola eletrônica, estarão sendo conteúdos da formação. E todo cuidado para que a geração ALT-TAB não fique sendo a geração "Copy and Paste" será válido.
Acho importante que o tema ética esteja na escola, mas não só por causa da Internet e de eventuais punições legais.
Mas penso também que ética se aprende na prática, sendo ético.
Tendo a colocar em dúvida disciplinas tomarem isso a seu cargo, principalmente quando se corre o risco de práticas que ferem essa ética continuarem acontecendo em outras atividades ou disciplinas na escola.
Contudo não deixa de ser alvissareiro que a ética passe a ser parte dos conteúdos escolares.
Pelo que acontece no Brasil, talvez esse saber seja hoje mais importante do que alguns dos conteúdos tradicionais que a escola aborda.
Essa experiência de escolas paulistanas está em matéria publicada ontem na Folha de S. Paulo, disponível online em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2603200711.htm.

A foto, que mostra alunos da 2ª série do ensino fundamental durante aula de informática no Colégio Augusto Laranja, ilustra a reportagem da Folha de São Paulo.